11 outubro 2006

Coisa de Gordo - 293


293-Gramado, sempre Gramado...
Nossa leitora Claudete, de São Paulo sabe do que vou falar. A gente tem que ir a Gramado de vez em quando. Pois estivemos por lá, verificando coisas novas e antigas. Degustando mais calorias do que a dieta permitia. Sim, subimos a Serra.
Já comentei neste espaço que Gramado é uma ilha de gastronomia, hotelaria, turismo e ostentação, que se cercou de pedágios! Para se acessar a cidade a gente tem que pagar pedágio (5,70 na ida e depois 5,70 na volta), ou descer de pára-quedas! No meu singelo caso, pago os pedágios.
O ar da cidade continua lindo, a uma certa hora do dia surge aquela cerração fechada que parece saída de um filme inglês. E ali, em meio àquela umidade, àquele clima tépido, a gente é convidado a comer. E comer bem. Que coisa mais doida. Veja que nem é mais inverno, sequer está tão frio assim. Mas basta uma refrescadinha e uma leve cerração prá gente se entregar a Chocolates Quentes e Sopa de Capeletti.
E falando em Sopa de Capeletti, fomos almoçar num local tradicional, mais do que manjado, que fica ali na saída para Nova Petrópolis, perto do Posto de Gasolina. É o GALETO ITÁLIA, na avenida das Hortênsias, 707, telefone (54) 2863375. O atendimento é dos mais atenciosos e a conta não é assim tão salgada! Prá ser ter uma idéia, o preço da refeição em um concorrente (o Nonno Mio) é 27,00 por pessoa. Neste aqui sai por 18,00!
Há um bufê de comidas caseiras que fica ali, em meio ao salão, a gente vai lá, dá uma curingada, serve uma saladinha, um bife e volta rapidamente para a mesa. Por quê? Porque o que vem na mesa é delicioso!
Na abertura, vem o tradicional couvert, com pãezinhos torrados, uns molhos, uns queijinhos prá gente beliscar! Passo seguinte, vem uma estonteante Sopa de Capeletti. Amigo(a), confesso que já daria para parar de comer por aqui, já teria valido a pena! Que sopa, que sabor, que coisa mais indescritível! Sabendo que mais coisas virão, a gente tem que se controlar e mandar o garçom levar logo aquela sopa maldita embora. Antes que a gente coma o terceiro prato!
Aí então eles trazem Polentas Crocantes, Galeto fantástico, Costela de Porco Assada. Vem ainda um Spaguetti sem molho numa panela fechada, acompanhado de três molhos (alho e óleo, parisiense e bolonhesa) para a gente poder escolher na hora. Vem Radite com bacon e Maionese. E então os garçons ficam oferecendo Lasanha mista de frango com carne e Canelones de Ricota com molho de queijo.
Olha, é de comer e se fartar! Tanto é que, comemos, pagamos, e voltamos outro dia! Sim, em Gramado isso é quase um sacrilégio! Comer e, com tantas possibilidades, voltar ao mesmo lugar! Pois foi o que fizemos!
Após tanta caloria...o que fazer? Claro que a gente tem que dar aquela costumeira esticadinha na avenida Borges de Medeiros, a principal de Gramado. Ali a gente caminha, olha vitrines, pensa se vai comprar aquele artesanato, e acaba migrando para uma das lojas de chocolate! Funcionam quase como um funil. A gente gira, gira, e acaba caindo numa delas.
Fomos na Lugano, onde há um banheiro limpo e eventualmente salvador. Dá para usar, lavar as mãos, se recompor e partir para o segundo tempo! Novidade nenhuma, faz tempo que se sabe que o chocolate de Gramado é caro. Muito caro! Só que a gente tem que dar uma “bicadinha”. Peguei uma Bota de Chocolate, parecia um calçado de Barbie (ou Suzi, para quem é do meu tempo). Pesava 100g. Preço? Saía por 7,00 !!! Fiz um paralelo inevitável com a Barra de Laka Branco de 200g que custa 3,00! Larguei a bota e fui comprar “Retalhos”. É sempre assim. É bonito, é caro, é sedutor, mas a gente tem que levar alguma coisinha!
Saindo dali ainda passamos na Caracol e em outra loja mais (Planalto)! Todas muito bem decoradas, vitrines quentes, novidades pululando. E todas perfazendo esse perfil de preço e estilo. Caras e gostosas. Exploradoras mas inevitáveis!
Como disse um motorista de táxi a uma cunhada, certa vez, quem quer viver em Gramado que agüente o preço! A gente não quer viver, né Claudete, mas acaba pagando por esse preço!
Se gostamos? Adoramos! Se vamos voltar? Sempre! É que nem Picanha. Engorda, faz mal à saúde e é cara. Mas não dá para ficar sem ela!
Silvano – além de impossível, itinerante



CULTURA INÚTIL...
Sempre via nos filmes americanos, no momento em que o avião ia despencar, ou o barco ia afundar, os heróis ianques gritarem nos seus rádios: May Day....May Day. E sempre imaginei a origem desse pedido de socorro. Após décadas de vida, noites e mais noites sem dormir por causa dessa dúvida, a paz vem de novo se aninhar entre meus lençóis. May Day, caro(a) leitor(a), vem de uma expressão em francês “M’aidez”, que significa exatamente isso: “Ajude-me!” Os filmes e os aviões são americanos, mas a expressão era francesa! Veja você....



FERIADO
Essa história de Feriados no meio da semana tá nos deixando mal-acostumados! Que maravilha, né? Ao invés de rotina, trabalho e correria...sono, comida e coluna COISA DE GORDO para ajudá-lo a vadiar! Eu fiz a minha parte!



CERVEJA COM LIMÃO???
Vi a propaganda da Skol com Limão! Fiquei impressionado com a ousadia dos caras. Lançar cerveja com limão no país em que se respira cerveja?? ...Tem que ter coragem! Imagino que será um produto de extremos. Ou cairá no ostracismo (lembra da Montain Dew?) ou será o prêmio de marketing do ano. Sem chance para meio termo. Ou tudo ou nada! Mas ainda não provei!



PALAVRA DA LEITORA SOBRE A COLUNA ANTERIOR (educação dos filhos)
Silvano: parabéns pelo texto sobre a educação dos filhos! Concordo em gênero, número e grau! Um abraço. Valéria- de Porto Alegre – dando força a que se eduque a gurizada



12/10/2006

0 comentários: