15 novembro 2007

Coisa de Gordo - 350


350 – ENCONTRO DE COLEGAS
O tempo é uma coisa louca. Engraçada. E às vezes parece não existir. Fazia tempo que eu e um grupo de colegas houvéramos nos formado no terceiro ano do segundo grau. Após a formatura cada um seguiu seu destino, sua caminhada, sua vida. Tinha o e-mail de um que outro, mas a distância, com o passar do tempo, aumentou.
Até que um ou dois colegas tomaram uma iniciativa e resolveram organizar um almoço, um churrasco, um evento para reencontrarmo-nos após tanto tempo.
A partir da troca inicial de e-mails parece que aquela alegria da juventude veio retornando, as mesmas piadas, as gozações, as coisas foram aos pouquinhos emergindo dos baús de nossas memórias. E então a data foi marcada.
Nosso colega Angonese gentilmente cedeu sua bela casa, situada na Ponta Grossa, Zona Sul de Porto Alegre, para o festivo reencontro. A partir daí enviou mapas e deu trajetos. Outro colega, o Coelho, tomou a si o papel de organizar, comprar carne, carvão , encomendar o chopp.
Como aproximar da data, tive que remexer em fotos antigas, rever as caras dos colegas até para tentar me lembrar deles na hora do reencontro. Sim, amigo(a), faz vinte e sete anos que nos separamos. Faz vinte e sete anos que concluímos o segundo grau (isso que agora chamam ensino médio). Eram, portanto, quase três décadas de distância.
E aí veio a coisa legal, a coisa boa e interessante. À medida que nos íamos abraçando, nos revendo, parece que todos voltávamos no tempo, retrocedíamos em quase três décadas e éramos, de novo, aqueles colegas de Colégio. As risadas voltaram, a alegria do encontro, as notícias de um e de outro.
Para uma turma de noventa e oito alunos, apenas quatro morreram em vinte e sete anos, saldo que considerei bom. Já estive em outras comemorações bem mais curtas no tempo e onde mais gente havia morrido. Quatro saudosos colegas, portanto, morreram.
O combinado era fazer um churrasco, tentaram me colocar de assador, refutei a proposta, quando cheguei ao local o almoço estava meio órfão. Uns colegas fizeram o fogo, outros estavam espetando a carne, mas ninguém assumia de fato a “paternidade da criança”. Com a chegada do Brum isso se amenizou, ele passou a tomar conta do troço até que, com a chegada de outro colega, o Chico Duro, as coisas definitivamente se encaminharam.
Por efeito disso, as primeiras lascas de carne que comemos estavam meio cruas, mal assadas, etc. Com o passar das horas, os caras foram aperfeiçoando o churrasco, até uma ovelha foi espetada e estava suculenta, macia, saborosa. A carne bovina igualmente se aprumou e pudemos curtir um belo almoço entre colegas.
Para dar um toque de sabor, o Coelho trouxe um barril de trinta litros de um delicioso Chopp Helles que ele compra em Porto Alegre. Ainda não me enviou o endereço, telefone, etc, mas já alerto que é delicioso. Um chopp de sabor mais encorpado, saboroso.
Enfim, vinte e sete anos não são nada! Foi como fechar os olhos no dia da formatura e abri-los neste almoço festivo que tivemos.
Os cabelos mais brancos, alguns com menos cabelos, alguns mais gordos, mas todos estavam lá e pareciam felizes pelo momento. Além dos citados, estavam o Alvariz, o Feldens, o Claudinho, o Volney Jr, o Éderson, o Aristides, o Oliveira, o Jairo, o Pedroso, o Rossi e o Dorneles. Lá estando, recebemos três chamadas de colegas pelo telefone viva-voz, o Fonseca (de Brasília), o Enéas (de Lisboa) e um terceiro de Londres.
A partir de agora, pelo menos uma vez por ano, vamos nos rever. Até porque...mais vinte e sete anos é tempo demais para esperar.
Silvano – o impossível


A GOVERNADORA E OS IMPOSTOS
O Rio Grande do Sul já deu sua resposta à nossa governadora, dizendo-lhe que CHEGA DE AUMENTO DE IMPOSTOS! Chega! Chega! Ela tentou aprovar na Assembléia um pacotão que vinha direto na jugular do cidadão, mas desta vez não levou. Deu gosto ver a cara do pessoal do PT, no jornal, festejando a derrota dela. Queria ver a coerência deles na questão da CPMF! Aí, eles mudam de lado. Nada a estranhar!

ENQUANTO ISSO , LÁ EM BRASÍLIA...
...o petezal se organiza para nos enfiar goela abaixo a CPMF! É triste ser governado por esses incompetentes. Paralelo a isso o governo Lula criou de ontem para hoje NOVE MIL CARGOS FEDERAIS sem concurso, aqueles onde eles empregam a “companheirada”. Bom, aí só tendo a CPMF mesmo... Eu morro e não vejo tudo.


15/11/2007

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