03 abril 2008

FALEI NO FILME....


...e depois não dei o fechamento da história. Fomos ver na telona o EU SOU A LENDA, do Will Smith perambulado sozinho por uma Nova York dizimada por um vírus. Quando comentei o tema aqui citei o filme anterior (A Última Esperança da Terra) dos anos 70. Pois bem, fomos ver o filme atual.
Filmaço, bela produção, cenários bem engendrados, o medo perpassando as esquinas e vielas da grande metrópole. A uma certa altura do filme a sra Kátia evadiu-se da sala de exibição, premida pelo suspense e pelas cenas que ela julgou muito fortes. Mas foi apenas uma escolha dela. Dali para frente a coisa deslanchou e creio que a tal cena onde ela saiu foi a mais “forte” de todo o filme.
Como sempre, algumas coisinhas poderiam ter sido melhoradas. Há animais vagando nas ruas da cidade. A imaginar-se que quase toda a população do planeta morreu, e a imaginar-se também que alguns animais fossem refratários (não infectáveis) ao vírus assassino, isso é até bem plausível. Só que não precisava colocarem veados digitalizados nas cenas! Puxa, quer ver uns veadinhos correndo nas avenidas, vai lá e solta uns de verdade. Não precisava ter digitalizado tanto. (Cuidado! Estou falando de veados animais, aqueles da família dos cervídeos, parentes dos antílopes e gamos. Não pense que estou citando opções sexuais).
Talvez o mesmo valha para os takes dos zumbis, os verdadeiros terrores do filme. Algumas tomadas envolvendo a eles se perdem um pouquinho por ficarem um tanto artificiais, a gente vendo que aquilo foi montado no computador. Mas o filme é excelente, instigante, tenso, atuação impecável do Smith e da brasileira que lá pelas tantas entra na trama. Impossível comparar as duas obras a que assisti, face ao abismo temporal entre ambas. Uma feita nos tempos do tapa na cara e da bala de verdade, a outra feita em tecnologia de última geração. Mas quase que afirmo que esta versão atual é melhor. Sei lá, é difícil pesar valores com tantas variáveis desiguais. Mas de qualquer forma, se você é uma das raras pessoas que não viu o filme, vá ver logo e se possível no cinema. Nota 9,0. Imperdível. Menos para a sra Kátia.
Silvano – infectado

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