07 agosto 2008

Coisa de Gordo - 388


388 – CANYON FORTALEZA
Comentei aqui que subimos a montanha até Cambará do Sul, município situado às beiras daquelas obras da criação, os penhascos, as escarpas, os Aparados da Serra. Em ocasião anterior já subíramos até lá quando então fomos visitar o Itaimbezinho, no Parque Nacional dos Aparados da Serra. Foi um passeio rápido, breve, chegamos já de tarde, mas mesmo assim a impressão e as fotos foram boas.
Desta vez fizemos diferente. Fomos conhecer o outro Canyon, o Fortaleza. Na noite anterior ao passeio, titubeamos quanto à ida até aquela paisagem inigualável. Estávamos cansados, teríamos que acordar cedo e tomar lugar numa Van que nos levaria até lá. Diante de nossa indecisão, cancelamos a reserva na Van. O preço era de 38,00 reais por pessoa, ida e volta, o passeio durando cerca de 5 horas.
Devíamos ter ido de Van. No amanhecer do dia seguinte, após o café, vendo o belo sol que nos iluminava os caminhos, resolvemos ir até lá. Só que aí não tinha mais a Van.
O que fazer? Fomos de carro mesmo. Nosso carro. Entre o asfalto de Cambará e o Fortaleza, há uma estrada com quatro quilômetros de asfalto e dezoito quilômetros de chão. Estrada ruim, lenta, pedras e mais pedras pelo caminho. A gente tinha que andar em segunda marcha, às vezes em primeira marcha. Mas percebi que os outros carros nos ultrapassavam ao longo do percurso, talvez eu estivesse meio assustado com os buracos. Passada cerca de uma hora (o que dá a idéia da velocidade média que fizemos) enfim chegamos ao Canyon Fortaleza.
Impressionante. Belo. Lindo. Imperdível. Soberbo. Inigualável.
Local calmo, movimentado apenas pelos turistas que até lá se arriscam, é uma perfeita chance de meditação. De elevar o pensamento. E é claro, de forçar o corpo.
Aquelas fotos que se vê nos pôsteres turísticos são enganosas, ou quase isso. Nas tais fotos a gente vê a beira da escarpa e olha aquela estradinha ali do lado. Logo pensa: - fácil, dá para chegar de carro até ali. Doce ilusão.
Existe a tal estradinha, mas ela só dá acesso de carro até um certo ponto, não até a beira. E o ponto onde os carros ainda chegam é o fim dos tais vinte e dois quilômetros de pedras que citei antes. Portanto, você viaja até ali, desce do carro e a partir daí tem que caminhar! Uma distância não muito longa, é verdade. Em poucos minutos a gente se vê na beira do Canyon, tirando fotos.
Aí a gente olha para o lado e vê que há uma subida enorme, para se ter enfim a visão derradeira da região. Esta parte é uma pequena maratona. Que fizemos em uma hora de caminhada! Montanha acima.
É uma subida linda, bela, esfuziante. A cada passo que se dá, ficando mais alto, a gente vai ampliando a vista, vendo coisas antes não percebidas. Num certo momento se vê o mar ao longe e os prédios da cidade de Torres, litoral gaúcho, lá embaixo!
Continua-se a caminhada e então se chega ao topo da montanha!
Um verdadeiro show da natureza. Uma loucura. Para quem acredita nele (como eu), uma verdadeira obra-prima de Deus!
Fica esta singela dica. Suba a serra. Saindo de Porto Alegre, vá a Taquara, suba a São Francisco de Paula, e dali suba mais 67 quilômetros de excelente asfalto até Cambará. Lá há várias possibilidades de turismo, gastronomia, passeios. Se puder, agende uma Van e vá até o Canyon Fortaleza. Leve sua máquina de fotos e gaste lá suas baterias.
Eu estava sem a minha, mas nosso amigo Paulinho fez as vezes de fotógrafo. Como se pode ver nesta foto aqui colocada.
Silvano – inquieto


SABE O BOLO NA CANECA?
Causou um verdadeiro frisson na rapaziada. Recebi e-mails e contatos telefônicos elogiando a receita, adorando o preparo simples, a facilidade de se deliciar. Parabéns à leitora Claudete, que foi quem enviou a receita e as fotos.


07/08/2008

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá Silvano,boa noite!
Fiquei feliz por vocês terem gostado do bolo de caneca!
Estou testando o mesmo bolo mas feito com outros ingredientes.
Vou testar mais uns e depois mando as receitas pra vocês.
É uma forma de variar pra não enjoar.
Achei uma maravilha esse passeio que vocês fizeram,conheço Torres e acho linda,mas gostaria muito de fazer esse passeio!Só não sei se tenho preparo fisico,rsrsrsrsr
Abraços
Claudete

Anônimo disse...

Acesso fácil para Cambará? Ainda bem. Sou do tempo em que a chegada era penosa ... mas, chegando lá, as maravilhas se descortinavam ... Fantástico!!! Bjs, Rosalva