03 julho 2009

Coisa de Gordo - 435



435 – FAMÍLIA
Esse tema do Michael Jackson por certo já deve estar lhe enfarando, quando as notícias brotam incessantemente a gente vai cansando delas. Mas eu não poderia me furtar de dar breves pinceladas em torno do tema.
Na postagem da semana passada, já houvera confessado minha idolatria pelo Jackson. Sim, no meu singelo modo de ver ele é um dos ícones incontestáveis da música mundial. É um divisor de águas. Um marco histórico. Pode-se falar na música, nos videoclipes, nas coreografias ANTES do Michael, e falar neles DEPOIS do Michael. Se uma pessoa ligar um rádio, em qualquer parte do mundo, e escutar breves acordes de uma das músicas deste artista, na hora a pessoa identifica a música e sabe quem a canta.
Quando os músicos se reuniram numa campanha mundial chamada “We are the world”, umas décadas atrás, lá estava o Michael Jackson com um dos autores da música, como um dos produtores do clipe e do disco e, é claro, um dos destaques da produção.
Anos mais tarde, após ter feito o emblemático “Thriller” (recorde de tudo), ter feito tantas coisas mais, quando a mídia pensava que ela estava acabado, ele sai da sombra para realizar o incrível “Black or White”. Fez um clipe inovador, marcante, apresentando as faces de pessoas de diversas nacionalidades, cores e sexos, mesclando-se sucessivamente, dando uma impressão de continuidade. Hoje em dia qualquer comercial de automóvel faz isso com a computação gráfica, mas quem abriu esta porta em nível mundial foi ele, o mito Jackson.
No entanto, nem tudo foram flores.
Egresso de uma família cruel, com um pai espancador, ele teve que emergir de sua condição de filho mais jovem para sobressair-se em meio aos irmãos mais velhos e brilhar no mundo, munido de sua criatividade. Desde cedo se divulgou que o pai era mão-de-ferro e trucidava os filhos exigindo deles sacrifícios pesados.
A vida apresentaria a conta disso anos mais tarde com a formação da figura pública de Michael Jackson. Era um ser andrógino. Era homem, mas nem tanto. Não era gay. Era meio afeminado, quase uma mulherzinha. No entanto, nas coreografias que fazia ele dançava com uma força masculina, usava gestos viris, insinuações fortes, botava a mão na genitália como que a exaltando. Ou seja, o cara era uma incógnita.
Nunca teve esposa, em que pese tenha se casado mais de uma vez. Não se imagina o Michael andando de mãos dadas com uma mulher, numa noite romântica. E ninguém em sã consciência imaginaria ele transando com mulher. Aliás....nem com homem. Não, também não caia na tentação de imaginá-lo como pedófilo. Ele ficava com crianças por se sentir seguro entre elas, nada mais. O que denota um despreparo total para a vida.
Era um desajustado, um psicopata, sim senhor (a). O cara andava de máscara, forçava seus filhos a também usarem máscara. E esses filhos tinham medo dele, não afeto.
Concluindo singelamente. Faltou ao grande astro uma coisa que quase todos de nós temos. Uma coisa que transcende nível social ou cultural. Faltou-lhe FAMÍLIA. Alguém imagina o Michael Jackson num churrasco de domingo, com a avó e os filhos incomodando? Ou vendo juntos na TV uma final de campeonato qualquer? Alguém sabia da mãe do MJ? Não, só se sabia do pai dele. Agora, depois da morte, a mãe apareceu para assumir a guarda dos netos. Que por certo já são meio malucos também. Também foram criados SEM MÃE. Isso mesmo. Os filhos do MJ não tinham mãe, eles tinham empregadas cuidadoras.
Alguém ainda acha estranho um final trágico para essa história? Ora, é óbvio que isso nunca acabaria bem.
Tinha dinheiro, fama, reconhecimento, uma legião de fãs (inclusive eu) pelo mundo afora. Mas nunca teve família. Pobre Michael Jackson.
Silvano – o impossível


SENADO PRÁ QUÊ?
Continuo firme na minha campanha pelo fim do Senado brasileiro. Casa de maracutaias, antro de biltres e usurpadores, a cada semana vem mostrando um escândalo maior que o anterior. Tudo isso sustentado com o SEU dinheirinho. O lema de nossa campanha é este estampado aqui ao lado: SENADO PRÁ QUÊ? SARNEY, VAI TE.......... Vamos fazer adesivos para automóvel?

INTER E GRÊMIO
Nunca se viu algo assim. Os dois times gaúchos receberam aqui na capital dos pampas a dois adversários do centro do país. Um jogo na quarta e outro na quinta. Nos dois jogos, os gaúchos não podiam tomar gol. Pois ambos levaram 2 x 0 já no primeiro tempo. Nos dois jogos, os gaúchos empataram no segundo tempo. O segundo gol do time da casa dos dois jogos se deu aos 29 minutos do segundo tempo. Nos dois casos, os gaúchos foram eliminados pelos times de fora. Na noite da quarta-feira, após o final do jogo Inter x Corinthians houve um foguetório de gremistas. Na noite seguinte, após o final do jogo Grêmio x Cruzeiro, houve um foguetório de colorados.
Chama o Nostradamus....

BIS LACTA PORTÁTIL
Essa Lacta... Todos conhecem e se deliciam com as caixinhas de BIS LACTA, virou um clássico nacional. Aí a gente imagina que os caras se acomodaram e vão morrer assim. Nada disso. Andando pelas estantes do Supermercado, fui capturado por um delicioso lançamento. Agora tem o MINI BIS LACTA, um copo de plástico contendo bolinhas de bis lacta. Uma sacada sensacional. Um copo fácil de consumir, dá para levar para o cinema, para a praia, para a frente da TV. As bolinhas são deliciosas. E você vai se deliciar com mais essa gostosura. Agora...a sua dieta...essa vai para o beleléu....

03/07/2009

3 comentários:

Rosalva disse...

Disseste tudo, mas tudo mesmo sobre o nosso andrógeno. Fantástico o texto e serve como reflexão para muitos de nós. Bjs,

lizi disse...

Silvano, teu e-mail tá cheio. Te mandei um que voltou. Então aqui estou pra te passar um link que achei bem interessante.

http://www.nucleopazeamor.org.br/centros.htm

É um site com um cadastro de todos os centro do país!

Abraços

Ah! Gostei muito do texto, mas realmente, já me saturou a cobertura da mídia!

Márnei disse...

Silvano e suas descobertas alimentícias... Ainda não comprei esse Bis. Só vi na prateleira. Como era mais caro que a caixa, optei por esta. Pobre é fogo...
Abraços!