07 junho 2007

Coisa de Gordo - 327


327 – ECOLAND
Por força de uma palestra que daríamos no Centro Espírita da cidade de Igrejinha, aos pés da Serra Gaúcha, nos deslocamos para aquela cidade numa fria noite deste outono. Fomos deliciosamente recebidos pelos amigos de lá, o carinho dispensado fez de fato a diferença.
Às vésperas de viajarmos, solicitei ao nosso anfitrião naquela cidade um eventual local onde pudéssemos dormir, pousar após a palestra. Ele pediu um tempo e ao final do dia me ligou, confirmando a cortesia. Fomos. Fizemos a palestra, confraternizamos com os trabalhadores espíritas de lá, e então fomos levados ao local onde passaríamos a noite.
Amigo(a), que agradável surpresa! Tratava-se do maravilhoso ECOLAND – Parque Hotel, uma preciosidade encravada em meio às montanhas que dão início à Serra. É um enorme parque, com piscinas, churrasqueiras ao ar livre, churrasqueiras em quiosques, passeio a cavalo, visita a viveiros de aves (tucano, faisão, etc), pôneis, caminhadas e muitas coisas mais.
A área física é enorme, o Hotel possui oito apartamentos mas já está com obras de expansão. E perpassa em tudo o local um espírito de ECOLOGIA, de preservação. Para exemplificar, o material utilizado na obra é proveniente de demolições, havia pilhas de tijolos vindos de outras obras e prontos para serem reaproveitados. No quarto, vários detalhes em madeira também mostram isso.
Falemos do quarto. O quarto onde ficamos é lindo, agradável, charmoso, amplo e espaçoso. Para não assustar os mais sensíveis, há um enorme aparelho de ar condicionado (spleet), com controle remoto e ajuste digital de temperatura. Só isso para afastar o frio? Não. No canto do quarto, uma lareira indispensável, logo que entramos já ateamos fogo às achas de lenha, o clima ficou ainda mais aconchegante! Este quarto acomoda até seis pessoas. Tem uma cama de casal grande, colchão box, TV com canais da parabólica, armário para roupa. O banheiro estiloso oferece água quente de caldeira, entre outros confortos. Num pequeno nível abaixo (três degraus) fica uma pequena salinha onde está a lareira e um sofá bi-cama (mais duas pessoas acomodadas). Nela há uma porta para uma bela sacada! Nesta sacada há uma mesa e cadeiras para se curtir um pôr-do-sol. Voltando ao interior do quarto, há uma escada de madeira que leva a um mezanino, onde ficam duas camas de solteiro (completando os seis possíveis acompanhantes). Claro que há um frigobar repleto e uma cesta com gostosurinhas para quem está de viagem.
Fogo aceso, spleet ajustado, tivemos uma agradável noite ali hospedados. Na manhã seguinte, provamos de um bom café da manhã. Sem excessos (ovo frito, omelete, salsicha com molho, etc), mas com as coisas essenciais para um café de hotel. Este ambiente onde se degusta o café é num prédio em separado, amplo, grande, aberto a eventos, festas, etc.
Após o café, caminhamos pela bela área verde, vislumbramos os açudes, as trilhas, os viveiros de animais. No folder da divulgação vimos que eles recebem excursões de escolas, com um alojamento para grupos (beliches e treliches).
Enfim, um achado em meio à natureza. Uma surpresa insuperável, após nossa singela palestra naquela cidade.
Nosso anfitrião nos disse que a gerência do Hotel está com promoções para ocupar o espaço durante os dias da semana, já que nos fins-de-semana eles ficam cheios. Os caras oferecem estadia nesta bela estrutura, com direito ao café da manhã, por um preço bem mais acessível. Este quarto que ficamos(quarto oito) custaria 140,00 o pernoite para o casal. Em dia de semana, sem o passeio a cavalo, sem o almoço no dia seguinte, sai por 90,00! Imperdível!
Fica a nossa dica. Acesse o site ( http://www.ecoland.tur.br/ ). Veja as fotos. E uma hora dessas, antes de pagar o pedágio na estrada que vai para Gramado, hospede-se no ECOLAND! Telefone? (51) 3545-5500.
Silvano – abençoado


LISTA SINTÉTICA DE OUTRAS COISAS IRRITANTES (3)
- fila lenta em bufê;
- você chegar na porta da sua casa, dar-se conta de que esqueceu da chave, sem ter ninguém dentro de casa, e sua bexiga, indiferente a isso tudo, começar a dar sinal de “necessidade”. Que coisa mais irritante. Estivesse você na rua, num mercado, e nem pensaria nisso. Mas é só se aproximar de casa e parece que a bexiga tem um sensor de aproximação.
- você pedir Coca-light no restaurante e o garçom trazer uma Coca normal. Aí você reclamar, ele demorar e aparecer com um guaraná. Normal. Não light, nem diet. Que dureza...


07/06/2007

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